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Filme - Weekend
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Weekend poster |
O enredo é de uma simplicidade só.
Dois caras - Russell (Tom Cullen) e Glen (Chris New) -se conhecem num bar gay numa sexta à noite e mantêm uma espécie de relação / romance até o domingo.
Nestes dois dias, eles trepam, se drogam horrores, cumprem compromissos particulares, festejam com amigos e conversam / divagam muito.
Resumindo “Weekend” é isto.
Porém, o que a princípio poderia desaguar num filme aborrecido e tedioso, se revela sedutor graças aos diálogos espertos e naturais dos protagonistas abordando diversos temas relacionados as suas vidas intimas, emocionais e sociais.
Assuntos como a auto-aceitação da homossexualidade, assumir perante a família e amigos, relações de trabalho e amizade, afetividade, amor, sexo, diferenças entre heteros e gays, e outros mais, são discutidos de forma espontâneas e calorosa, enriquecidos muitas vezes através do conflito de visão / entendimento entre os amigos / amantes.
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Alguns são particularmente destacados, como a simulação da conversa entre pai e filho e a descrição da masturbação com o filme “Uma Janela para o Amor / A room with a view” ( realmente um achado e, convenhamos, o Rupert Graves merece).
Porém em alguns momentos Weekend cansa com tanta verborragia. Mas a idéia do roteirista e diretor Andrew Haigh parece ser esta mesma : aproveitar para colocar na vitrine a maior quantidade de assuntos que permeiam a condição gay.

Acredito que ele alcançou sucesso nesta proposta. O filme é muito bom.
Um dos efeitos colaterais de Weekend foi eu conhecer a musica de John Grant. O filme encerra com “I wanna go to Marz”, uma canção belíssima que me cativou nos primeiros acordes.
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