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quinta-feira, 7 de junho de 2012




ESTE FILME PARECE INTERESSANTE...QUERO ASSISTIR...





Filme - Weekend







Weekend poster

O enredo é de uma simplicidade só.

Dois caras -  Russell (Tom Cullen) e Glen (Chris New) -se conhecem num bar gay numa sexta à noite e mantêm uma espécie de relação / romance até o domingo.  

Nestes dois dias,  eles trepam, se drogam horrores, cumprem compromissos particulares,  festejam com amigos e conversam / divagam muito. 

Resumindo “Weekend” é isto. 

Porém,  o que a princípio poderia desaguar num filme aborrecido e tedioso,  se revela sedutor graças aos diálogos espertos e naturais dos protagonistas abordando diversos temas relacionados as suas vidas intimas, emocionais e sociais.

Assuntos  como a auto-aceitação da homossexualidade, assumir perante a família e amigos, relações de trabalho e amizade,   afetividade,  amor, sexo, diferenças entre heteros e gays, e outros mais, são discutidos de forma espontâneas e calorosa,  enriquecidos muitas vezes através do conflito de visão / entendimento entre os amigos / amantes.


Alguns são particularmente destacados, como a simulação da conversa entre pai e filho e a descrição da masturbação com o filme “Uma Janela para o Amor / A room with a view”  ( realmente um achado e, convenhamos, o Rupert Graves merece).

Porém em alguns momentos Weekend cansa com tanta verborragia.  Mas a idéia do roteirista e diretor Andrew Haigh parece ser esta mesma : aproveitar para colocar na vitrine a maior quantidade de assuntos que permeiam a condição gay.

Em entrevista ao The GUardian, Haigh foi claro sobre a mensagem que queria transmitir “Eu sempre tive intenção de fazer Weekend de forma honesta sobre ser gay e não fazê-lo mais aceitável. Eu quis ter certeza de fazer uma história que pudesse ser sentida por qualquer pessoa, mas que falasse também dos problemas de homens gays. As pessoas não acham que as batalhas dos gays valem à pena serem contadas apenas porque todo mundo acha que agora somos iguais. Essas batalhas são mais superficiais. Mas o peso de ser diferente ainda continua… A sociedade está mudando, mas você ainda tem que lutar contra um mundo heterossexual.”

Acredito que ele alcançou sucesso nesta proposta. O filme é muito bom.

Um dos efeitos colaterais de Weekend foi eu conhecer a musica de John Grant. O filme encerra com “I wanna go to Marz”, uma canção belíssima que me cativou nos primeiros acordes. 






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